Fruto do ambiente em que vive, o homem externa aquilo que sente deixando uma marca para as futuras gerações. Não foi diferente com o menino nascido nos idos de 1923 no interior de São Paulo, batizado pelo nome de José Fortuna. Ao acompanhar o pai na lavoura, com um pedaço de madeira escrevia na terra tudo aquilo que via ao seu redor, expressava o que sentia ao estar em harmonia com a natureza. Assim criou poemas como “ A Lua é dos Namorados”, versos como os que deram origem à música “Terra Tombada”, entre outras interpretadas por artistas renomados.
O solo de onde o lavrador tira o sustento para a humanidade inspirou músicas que identificam o homem e a terra, une o campo à cidade. Compositores comprometidos em difundir a cultura Raiz do Brasil, entre tantos se destacaram Dom e Ravel, Leonardo Gaúcho, Teixeirinha e os Paranaenses Salvador e Júlia Graciano os quais deram vida à dupla Nhô Belarmino e Nhá Gabriela. Eles cantaram o amor à terra, a paixão e o romantismo, cada um a seu modo. Utilizando-se de símbolos da cultura caipira, atravessaram o espaço do tempo e nos quatro cantos do país fizeram menção ao labor, à alegria e às paixões do caboclo brasileiro: um desabafo na viola, no violão e na sanfona.
Esse contexto mostra que no país do futebol, do carnaval, da feijoada e das belezas naturais, os educadores não podem se eximir da responsabilidade de compartilhar com os alunos as maravilhas que nossos ancestrais deixaram. Para corroborar com o que escrevemos, os alunos do terceiro ano do primeiro ciclo C da Escola Municipal Professor Paulo Grott, numa atividade do Projeto Integrado de Aprendizagem, reuniram-se num espaço lúdico, cantando “As mocinhas da Cidade”, acompanhados pela gaita 8 baixos executada pela Juliana Castanho Souza, aluna de teoria e prática do professor João Cius.
Acesse:
http://www.youtube.com/watch?v=mlCC95KDip8&feature=youtu.be
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